Rosane de Oliveira
O ato do prefeito Nelson Marchezan, de enviar ofício ao presidente Michel Temer pedindo a presença do Exército e da Força Nacional de Segurança em Porto Alegre, no dia 24 de janeiro, data do julgamento do ex-presidente Lula, não passou de um gesto político para marcar posição. Marchezan atropelou o Gabinete de Crise, que havia se reunido na véspera para discutir a estratégia de garantia da segurança e da ordem pública, e jogou para a torcida antipetista. Ao enviar ofícios ao governador José Ivo Sartori e ao secretário da Segurança, Cezar Schirmer, alertando para o risco de uma “invasão de Porto Alegre”, agiu como se as autoridades estivessem de braços cruzados.
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