A decisão do presidente da Câmara, Cássio Trogildo (PTB), de submeter ao plenário o pedido de impeachment do prefeito Nelson Marchezan (PSDB), sem qualquer indício de crime de responsabilidade, dá o que pensar: o entendimento da procuradoria do município contrasta com o dos procuradores da Câmara. Diferentemente dos pedidos de impeachment de presidente da República e de governador, que são arquivados sumariamente pelo presidente da Câmara ou da Assembleia quando constatam ausência de indícios de crime de responsabilidade, os vereadores de Porto Alegre correm o risco de ter de apreciar em plenário todos os requerimentos protocolados, por mais descabidos que sejam.
Sem pé nem cabeça
Câmara faz o óbvio ao rejeitar impeachment de Marchezan
Estranho é que um pedido tão frágil tenha sido avaliado pelo plenário e recebido votos favoráveis dos sete vereadores do PT e do PSOL
Rosane de Oliveira
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