Jornalista formada pela PUCRS, colunista de Política de ZH e apresentadora do programa Gaúcha Atualidade, na Rádio Gaúcha.

Crônica de domingo

Na escola vive essa tal de esperança

Não vou abrir meu voto, mas asseguro que é difícil escolher o melhor entre os finalistas do Prêmio RBS de Educação

Rosane de Oliveira

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PORTO ALEGRE, RS, BRASIL, 28-11-2015: III Premio RBS de Educacao, no auditorio Araujo Viana. (Foto: Mateus Bruxel / Agencia RBS)

Se você, como eu, anda desanimado diante dos escândalos de corrupção, da intolerância e das notícias falsas que circulam nas redes, tire um pedaço deste domingo para se embriagar de esperança com o que está sendo feito em escolas públicas e particulares deste Rio Grande, para estimular a leitura. Invista um pouco do seu tempo para conferir os finalistas do 5º Prêmio RBS de Educação - Para Entender o Mundo e aproveite para dar seu voto. A eleição vai até o dia 27 de outubro.

Conferi os vídeos e fiquei positivamente impressionada. Em geral, iniciativas incríveis acabam ficando restritas às quatro paredes da escola. O Prêmio RBS de Educação quer justamente jogar luzes sobre trabalhos que podem servir de inspiração para outras escolas. Sem grandes investimentos, usando a criatividade acima de qualquer outro recurso, professores apaixonados entram na disputa com as redes sociais e conseguem apresentar a alunos inquietos o mundo fascinante e sem fronteiras da literatura. 

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Por trabalhar com política há mais de 30 anos, não costumo abrir meu voto nem para a família — e deixo que os leitores e ouvintes especulem sobre meus candidatos. Não vou dizer em quem votei no Prêmio RBS de Educação, mas posso adiantar que, ao contrário de algumas eleições, em que sou obrigada a escolher o menos pior, desta vez tive dificuldade para eleger o melhor, porque tem muita coisa boa sendo feita por aí.

Em vídeos de até cinco minutos somos apresentados aos projetos. Cada um dos finalistas escolheu a sua forma de contar como o trabalho foi feito. Assistindo a cada um, renovo a esperança de que dessas escolas não sairão analfabetos funcionais, incapazes de escrever e de interpretar um texto. O livro é libertador.

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