De volta ao Brasil depois de seis meses estudando na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, o ex-prefeito de Pelotas Eduardo Leite (PSDB) está disposto a encarar o desafio de concorrer a governador.
Procurado por líderes do PP, do PTB, do PRB e de outros partidos menores para discutir uma possível candidatura, Leite não oferece resistência. Pelo contrário, nos próximos meses vai se dividir entre a articulação política e o mestrado em Gestão e Políticas Públicas, na Fundação Getulio Vargas em São Paulo.
– Os próximos anos serão difíceis, mas depois de administrar Pelotas, a crise não me assusta – diz Leite.
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Se não concorrer ao Piratini, Eduardo Leite será candidato a deputado federal. Vice de José Ivo Sartori, como gostaria o PMDB, está fora de cogitação, até porque ele é crítico do ritmo lento do atual governo.
Apesar da clara disposição de ser candidato, Eduardo Leite diz que antes é preciso definir com os futuros aliados qual é o projeto a ser oferecido:
– Ganhar a eleição para fazer o quê? Essa é a pergunta que temos de responder. Não quero ser governador para colocar um título no currículo e encerrar a carreira aos 37 anos.
Na discussão de projeto, Leite quer contar com dois técnicos que nunca disputaram eleição e que figuram na lista de possíveis candidatos ao Piratini por suas qualidades como gestores: Aod Cunha e Mateus Bandeira. Se for candidato, segurança e desenvolvimento estarão no topo da lista de prioridades do tucano.