MAIS DINHEIRO - Soterrados pela crise financeira sem precedentes em seus Estados, os governadores Luiz Fernando Pezão, do Rio de Janeiro, e José Ivo Sartori, do Rio Grande do Sul, lideram um grupo de gestores que pedem fatia maior de dinheiro da lei de repatriação: além do imposto sobre o montante aplicado no Exterior, reivindicam parte da multa imposta aos devedores. Nesta quinta-feira, o RS receberá cerca de R$ 72 milhões dos R$ 46,8 bilhões arrecadados de pessoas com dinheiro fora do país.
LAMENTAÇÕES - Nesta terça-feira, com outros governadores, Sartori e Pezão pediram rapidez à presidente do STF, Cármen Lúcia, no julgamento que trata do tema. Antes do encontro com a ministra, os dois governadores trocaram lamentos e palavras de conforto. Sartori elogiou a entrevista do colega à Rádio Gaúcha, pela manhã, e disse que entende o que está passando – uma referência às medidas polêmicas enviadas ao Legislativo para diminuir o déficit do Estado, repudiadas por servidores públicos e questionadas pela Justiça.
PRAZO INDETERMINADO - Em um encontro com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, Sartori recebeu a confirmação de que será renovada, por prazo indeterminado, a permanência da Força Nacional no RS. Para reforçar o combate à criminalidade, pediu também a ampliação do efetivo.
SEM PÂNICO - Causou alvoroço e indignação na comunidade cultural a informação da coluna de que o governo poderia incluir na lista dos imóveis que serão vendidos ou permutados o prédio onde funciona o Instituto Estadual do Livro, na Rua André Puente, bairro Independência, na Capital.
NADA DISSO - O secretário da Cultura, Victor Hugo, obteve do colega Raffaele Quinto Di Cameli, da Secretaria de Modernização Administrativa e de Recursos Humanos, a garantia de que a venda da mansão não foi cogitada. O processo de racionalização do uso dos espaços públicos não se esgota na primeira fase.
ACOMODAÇÃO - Pela importância do Instituto Estadual do Livro para a cultura gaúcha, o governo deveria acomodá-lo no Palacinho, prédio tombado pelo patrimônio histórico e que, no passado, abrigou o gabinete do vice-governador.
VOTO FACULTATIVO - Inspirada na elevada abstenção na eleição municipal, a senadora Ana Amélia Lemos (PP) começou a colher assinaturas para uma emenda constitucional que institui o voto facultativo. No primeiro dia, obteve 20 assinaturas no Senado. Outra proposta da senadora é reduzir o tempo de campanha no segundo turno. A eleição ocorreria no primeiro e no terceiro domingo de outubro.
ACORDÃO - Está praticamente selado o acordo para o comando da Câmara nos próximos quatro anos. Em 2017, o presidente será Valter Nagelstein, já que o PMDB tem a maior bancada. O PTB assumirá a presidência em 2018, e o PP, em 2019, com João Carlos Nedel. Apesar de o DEM ter apenas dois vereadores, Reginaldo Pujol será o presidente em 2020, porque formará bloco com outros partidos pequenos.