Deputados estaduais entraram em um acordo na manhã desta terça-feira sobre a apreciação dos reajustes dos servidores do Judiciário, Legislativo, Defensoria Pública, Ministério Público e Tribunal de Contas. Os cinco projetos que tratam sobre o aumento salarial serão votados em plenário no dia 17 de maio.
As propostas tramitam na Assembleia Legislativa desde o ano passado, mas acabavam no fim da fila por falta de quórum para apreciação. Em dezembro, o governo estadual, que é contra a concessão de reajustes, manobrou e orientou a ausência de deputados para que o texto não fosse adiante. O Piratini argumenta que todos os poderes de Estado devem ter "solidariedade" com servidores do Executivo, que estão com os vencimentos estagnados devido à crise das finanças.
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Na semana passada, o Tribunal de Justiça pagou R$ 40 milhões a juízes e desembargadores que recebem a chamada Parcela Autônoma de Equivalência (PAE), nome dado à compensação por um auxílio-moradia concedido a deputados e senadores de 1994 a 1998. O valor havia sido reservado pelo presidente anterior do TJ, desembargador José Aquino Flôres de Camargo, para bancar o reajuste dos servidores do Judiciário, cuja aprovação a Assembleia, por orientação do Palácio Piratini, retardou.