As piores previsões se confirmaram: o governo do Estado não terá dinheiro para pagar o 13º salário dos servidores do Executivo. O pagamento será feito somente em 2016, em seis parcelas, de junho a novembro. Quem quiser receber o valor integral até 20 de dezembro, como manda a lei, terá de recorrer a empréstimo bancário, nos moldes do que foi feito no governo de Germano Rigotto (PMDB), de 2003 a 2006.
De forma indireta, o governo se responsabilizará pelo custo do financiamento. Quem não tomar empréstimo bancário, receberá o 13º salário com uma correção superior à poupança e à maioria dos investimentos. Isso significa que o custo do atraso será elevado para o Estado. A título de indenização, o governo pagará a variação da Letra Financeira do Tesouro Estadual, mais 0,8118% ao mês. De acordo com o Palácio Piratini, a fixação dessa taxa levou em conta os índices médios do mercado para empréstimos bancários.
O projeto que trata do parcelamento do 13º salário foi encaminhado agora há pouco à Assembleia.