Como diria o vice-presidente Michel Temer (em latim), “as palavras voam, os escritos permanecem”.
Os dois desembargadores que disputam a presidência do Tribunal de Justiça, Guinther Spode e Luiz Felipe Difini, travam um duelo de palavras, em cartas encaminhadas aos desembargadores que elegerão a próxima direção na segunda-feira.
Começou com uma mensagem de Spode aos desembargadores (excluindo apenas os que integram a chapa de Difini), apontando uma dificuldade para o adversário comandar o TJ, já que é professor da UFRGS, com jornada de 40 horas semanais.
Difini respondeu com uma carta a todos os colegas, reclamando da remessa seletiva do adversário e dizendo que Spode “confunde regime de trabalho com carga horária de aulas, que são coisas distintas”. Diz também que, por residir em São Leopoldo, Spode gastaria mais tempo em deslocamentos do que ele com as aulas na UFRGS.
Na tréplica, Spode reafirma a dedicação única e exclusiva, com disponibilidade de tempo integral à causa da administração do tribunal.
Veja a íntegra dos escritos dos desembargadores: