Poucas horas depois da declaração do presidente Lula, em que comparou a ação de Israel ao Holocausto, o grupo terrorista islâmico Hamas, responsável pelos ataques de 7 de outubro, se manifestou, em sua conta no Telegram, elogiando a manifestação:
“Nós do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) apreciamos a declaração do presidente brasileiro Lula da Silva, que descreveu o que nosso povo palestino está sendo submetido na Faixa de Gaza como um Holocausto e o que os sionistas estão fazendo hoje em Gaza é o mesmo que o nazista Hitler fez com os judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Essa declaração vem no contexto de uma descrição precisa daquilo a que nosso povo está exposto e revela a grandeza do crime sionista cometido com cobertura e apoio aberto do governo norte-americano liderado pelo presidente Biden".
Na mensagem escrita em inglês, o grupo pede à Corte de Haia, das Nações Unidas, que considere a declaração de Lula, em uma referência ao processo movido pela África do Sul contra Israel, acusada de genocídio pelo país africano:
"Pedimos à Corte Internacional de Justiça que considere a declaração do presidente brasileiro sobre as violações e atrocidades que nosso povo palestino está sofrendo nas mãos do Exército de ocupação criminoso e de seus colonos terroristas, que nunca foram testemunhadas na história moderna.”