Rodrigo Lopes
Há requintes bizarros na grave denúncia feita pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES). Imagine a cena: um veículo receptor parado na Praça dos Três Poderes, captando o sinal de um equipamento "espião" acoplado ao paletó do político bolsonarista em uma reunião a sós com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. A missão de Do Val: garantir, na conversa gravada por meio de grampo ilegal, que o ministro falasse algo comprometedor que justificasse sua prisão. Ato contínuo à detenção de Moraes, viriam a anulação do resultado da eleição, o impedimento da posse de Luiz Inácio Lula da Silva e a manutenção de Jair Bolsonaro na presidência.
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