Em uma das eleições mais disputadas da história brasileira, quase 700 mil eleitores que vivem fora do país poderão votar. O número exato: 697 mil. Isso representa um aumento de 39,21% em relação ao último pleito, em 2018.
Neste domingo (2), brasileiros que vivem em 181 cidades no Exterior poderão exercer o seu direito de voto em cidades. Desta vez, além de urnas posicionadas nas embaixadas e consulados, haverá outros locais possíveis de se exercer o voto. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou, em abril, a instalação de postos de votação fora dessas representações em 21 países, atendendo a pedido do Itamaraty, que percebeu o aumento do número de eleitores fora do Brasil.
Lisboa, em Portugal, é o maior colégio eleitoral fora do país, concentrando 45 mil pessoas habilitadas para votar. Miami, nos Estados Unidos, ocupa o segundo lugar, com 40 mil. Em terceiro, aparece Boston, também em território americano, com 37 mil eleitores cadastrados.
Na sequência, Nagoia, no Japão, contabiliza 35 mil eleitores, e Londres, no Reino Unido, soma 34 mil.
Conforme o TSE, os menores colégios eleitorais são Vaticano, Bamako (Mali) e Abuja (Nigéria).
A exemplo do perfil do eleitorado no país, no Exterior, as mulheres também são maioria. Nas 181 cidades em que será possível votar nesse primeiro turno, elas representam 58% dos brasileiros aptos a votar. Grande parte do eleitorado que vive fora tem entre 35 e 44 anos.