Pelo menos 10 países já aplicam ou planejam administrar a terceira dose de vacina contra a covid-19. O mais recente a anunciar a intenção de uma injeção de reforço foi a Alemanha, que informou sobre a medida na segunda-feira (2). O país vai oferecer a dose extra de imunizante para idosos e pessoas com saúde vulnerável.
A aplicação da terceira dose, especialmente diante do avanço da variante Delta e das evidências de que a proteção oferecidas pelas vacinas diminui com o tempo, já é realidade em varias nações, principalmente naquelas onde a campanha já atingiu altos índices de cobertura. Veja algumas.
Alemanha - Dose de reforço será administrada para idosos e pessoas com saúde vulnerável, como baixa imunidade.
Israel - A terceira dose é aplicada, desde sexta-feira (30) em pessoas com o sistema imunológico comprometido e para maiores de 60 anos. O país registra nesta terça-feira (3) 66,9% da população vacinada com ao menos uma dose e 62,17% com a segunda.
Emirados Árabes Unidos - O país do Golfo aplica a terceira dose seis meses após a administração da segunda injeção. Os Emirados Árabes Unidos registram 79% da população com ao menos uma dose, e 70,7% com a segunda.
Bahrein - Outro país do Golfo Pérsico, o Bahrein aplica a dose de reforço em pessoas que já receberam a primeira injeção e que estejam nas seguintes condições: mais de 50 anos, obesidade e baixa imunidade.
França - Autoridades de saúde estão recomendando que pessoas que tenham recebido transplantes de órgãos ou utilizem medicamentos imunossupressores fortes recebam a terceira dose, que deve ser administrada quatro semanas após a segunda.
Rússia - O país leva em conta o tempo que a pessoa recebeu a segunda dose. A recomendação é que o reforço seja administrado a quem já tem a segunda dose há seis meses ou mais. O país vacina pouco: 25,23% apenas da população recebeu a primeira injeção, e 17,51% a segunda.
Hungria - O país também anunciou a aplicação da dose de reforço na quarta-feira (28) para quem foi vacinado há mais de quatro meses.
República Dominicana - Foi o primeiro país da América Latina a anunciar a aplicação de terceira dose, inicialmente restrita a funcionários da saúde. O país é um dos que mais vacinam no subcontinente, registrando nesta terça-feira (3) 51% da população imunizada com ao menos uma dose, e 38,9% com o ciclo completo de imunização.
Uruguai - No país vizinho, quem se vacinou com o produto da SinoVac (aqui, CoronaVac) receberá uma dose de reforço da Pfizer, após pelo menos 90 dias da segunda dose. A nação atingiu, até agora, 73% da população com ao menos uma injeção, e 64,37% com as duas.
Reino Unido - Segundo o Telegraph, o país deve começar a aplicar a terceira dose em setembro, junto com a vacina da gripe, mas os planos ainda não foram confirmados oficialmente pelo governo. A prioridade será para adultos acima dos 50 anos e pessoas em geral que sejam imunodepressivas.