A pena de morte é uma prática em desuso nos Estados Unidos. Hoje, poucos Estados americanos (a maioria no sul do país) ainda realizam execuções de condenados à sentença máxima. Em 2019, foram 22 criminosos mortos. Em nível federal, essa prática é ainda menos habitual. Há 17 anos, não ocorrem execuções do tipo (com exceção de três ocasiões).
Essa realidade deve mudar a partir do próximo dia 13, conforme anunciou o procurador-geral Bill Barr, que, há um ano, já havia indicado que pretendia retomar a pena capital para crimes federais (por exemplo, crimes de ódio ou aqueles que ocorridos em reservas indígenas ou instalações militares americanas).
As execuções por injeção letal de cinco condenados por assassinato estavam agendadas para dezembro de 2019 e janeiro deste ano na penitenciária federal de Terre Haute, Indiana. No entanto, no último minuto, a Suprema Corte americana rejeitou o procedimento.
Em abril, um tribunal de apelações em Washington aprovou o uso de pentobarbital, um barbitúrico, para injeções letais. Foi quando Barr ordenou que novas datas de execução fossem definidas para quatro dos cinco condenados.
Em cumprimento a essa medida, o departamento responsável pela administração prisional determinou que as execuções fossem realizadas entre 13 de julho e 28 de agosto deste ano.
Entre os quatro presos no corredor da morte está Daniel Lewis Lee, um supremacista branco condenado por triplo assassinato em 1996, incluindo o de uma menina de oito anos.