Donald Trump, como se sabe, usa o Twitter como arma política para enxovalhar reputações de adversários ou para se vangloriar. Como diversos biógrafos já comentaram — e como é possível perceber ao acompanhar suas postagens —, o presidente americano também prefere disparar seus dedos no smartphone contra tudo e contra todos cedo da manhã, quando, provavelmente, está desacompanhado de assessores ou conselheiros.
O comportamento trumpiano na rede social ao longo dos últimos 33 meses na Casa Branca foi revelado por uma grande reportagem do The New York Times (leia aqui em inglês).
O levantamento, que tem por base as postagens de Trump no Twitter e entrevistas com assessores, mostra que, do dia da posse, 20 de janeiro de 2017, a 15 de outubro de 2019, Trump tuitou mais de 11 mil mensagens.
Mais da metade dos posts (5.889) foram ataques a inimigos, entre eles a imprensa independente como o próprio The New York Times. Também sobraram contestações ao suposto plano de participação russa em sua campanha presidencial.
A outra grande porção (4.876) ficou por conta de elogios - a si mesmo ou a alguém.
Veja os números.