Hong Kong viveu uma das semanas mais dramáticas desde o início da crise no território, em junho. A polícia invadiu o campus da Universidade Politécnica (PolyU) na segunda-feira (18). Cerca de 200 manifestantes estavam no prédio. Manifestantes que tentavam deixar a universidade eram bloqueados pelas forças de segurança, que jogavam bombas de gás lacrimogêneo. A China endureceu o tom sobre a região semiautônoma nos últimos dias.
Depoimento contra Trump
No mais importante testemunho até agora no processo de impeachment contra Donald Trump, o embaixador dos EUA na União Europeia, Gordon Sondland, afirmou que seguiu "ordens expressas" do presidente americano para que pressionasse o líder da Ucrânia a investigar os negócios de Joe Biden, ex-vice de Barack Obama, no país. Em troca, Volodimir Zelenski faria uma visita à Casa Branca, o que configuraria, segundo o próprio Sondland, uma troca de favores.
Protestos também na Colômbia
A Colômbia é o mais novo país da América do Sul a enfrentar manifestações. Lá, os motivos são as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo do presidente Iván Duque. Sindicatos, estudantes, indígenas e ambientalistas marcharam na quinta-feira (21) pelas ruas de Bogotá. Houve confrontos com a polícia.
Cerco a Netanyahu
O cerco se fecha em torno do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Ele foi indiciado por corrupção e abuso de poder. Mas, por enquanto, não precisa renunciar.
Israel segue paralisado, após duas eleições sem que situação e oposição consigam chegar a um acordo para formação de governo. O país caminha para a terceira eleição em um ano.
Risco de guerra civil
A saída de Evo Morales e a autoproclamação de Jeanine Añez como presidente interina não pacificaram a Bolívia. Ao contrário, há desabastecimento em La Paz e risco de guerra civil dada a polarização política e o radicalismo de grupos rivais. Na quinta (21), milhares de pessoas marcharam com os caixões de cinco dos oito mortos em um confronto entre manifestantes e militares em El Alto.