Do início ao fim, em nome do "novo Brasil", Jair Bolsonaro fez o discurso mais agressivo de um brasileiro na história da abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU): foi contra o ardor "colonialista" sobre a floresta Amazônica, contra a mídia nacional e internacional e, contra o socialismo, eleito o principal alvo de boa parte dos seus 30 minutos no principal palco internacional. Em sua estreia diante das delegações de 193 países, o presidente brasileiro transpirou o clima de Guerra Fria: representou um mundo binário, dividido entre capitalistas e socialistas, direita e esquerda, bem e suposto mal.
Política externa
Discurso agressivo de Bolsonaro rompe com tradição de diálogo e boa vizinhança dos presidentes brasileiros na ONU
Líder elegeu socialistas, colonialistas e imprensa como inimigos em fala na Assembleia Geral
Rodrigo Lopes
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