Os incidentes com dois petroleiros no Golfo de Omã nas últimas horas põem o mundo em alerta e podem levar Estados Unidos e Irã a um confronto militar.
Trata-se de uma das mais importantes rotas de petróleo do mundo – diariamente, passam por ali 30% da produção global. Qualquer incidente ali tem impacto no preço dos combustíveis e nos mercados mundiais.
A região é estratégica. De um lado, fica Omã, de outro o Irã. O golfo conduz as embarcações ao Estreito de Ormuz, canal de entrada do Golfo Pérsico. Várias vezes, o Irã ameaçou fechar o acesso em represália a sanções americanas.
Um sinal de que o risco de conflito é alto foi o fato de os Estados Unidos convocarem uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Naturalmente, o Golfo de Omã é uma área extremamente militarizada. Os americanos estão na região com os porta-aviões USS Abraham Lincoln, navio de assalto anfíbio e contratorpedeiro com capacidade para lançar mísseis Tomahawk.
Não é a primeira vez que navios internacionais são alvos de explosões ali. Em 12 de maio, outros quatro petroleiros – dois sauditas, um norueguês e um dos Emirados Árabes Unidos - foram danificados por minas na região. No caso atual, envolvendo embarcações panamenha Os Emirados Árabes Unidos culparam um "ator estatal" não identificado pelos episódios. Os EUA disseram que o "ator" era o Irã, acusação que o regime dos aiatolás nega.
Embora não esteja claro por que o Irã realizaria um ataque de nível relativamente baixo contra os petroleiros, observadores acreditam que poderia ter sido uma tentativa de enviar um sinal de que o país é capaz de interromper o transporte na área sem provocar uma guerra.
A tensão atual junta-se a incidentes anteriores. Na quarta-feira (12,
Os incidentes com dois petroleiros no Golfo de Omã põe o mundo em alerta porque pode levar os Estados Unidos e Irã a um confronto. Trata-se de uma das mais importantes rotas de petróleo do mundo – diariamente, passam por ali 30% da produção global. Qualquer incidente ali tem impacto no preço dos combustíveis e nos mercados mundiais. De um lado, fica Omã, de outro o Irã. O golfo conduz ao Estreito de Ormuz, canal de entrada do Golfo Pérsico. Várias vezes, o Irã ameaçou fechar o acesso em represálias às sanções americanas.
Um sinal de que o risco de conflito é alto foi o fato de o Conselho de Segurança se reunir de forma emergencial, nesta quinta-feira. Os americanos estão na região com porta-aviões USS Abraham Lincoln, navio de assalto anfíbio contratorpedeiros, com capacidade para lançar mísseis Tomahawk.
Essas tensões aumentaram significativamente após quatro petroleiros – dois sauditas, um norueguês e um dos Emirados - terem sido danificados por minas nas águas dos Emirados Árabes Unidos, no dia 12 de maio. Os Estados Unidos estão considerando os episódios ataques. Os Emirados Árabes Unidos culparam um "ator estatal" não identificado pelos episódios. Os EUA disseram que o "ator" era o Irã, acusação que o regime dos aiatolás nega.
Embora não esteja claro por que o Irã realizaria um ataque de nível relativamente baixo contra os petroleiros multinacionais, observadores internacionais pontuam que poderia ter sido para enviar um sinal de que o país é capaz de interromper o transporte na área sem provocar uma guerra.
A tensão também é crescente porque junta-se a incidentes anteriores. Na quarta-feira (12), mísseis disparados por forças houthis do Iêmen — apoiadas pelo Irã — atingiram o aeroporto de Abha, na Arábia Saudita. Pelo menos 26 pessoas morreram.