Alguns dos principais líderes latino-americanos prestam solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por meio de declarações em redes sociais. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, herdeiro político de Hugo Chávez, afirmou que "Todos somos Lula": "Não poderão com as esperanças e convicções dos rebeldes", declarou por meio de sua conta no Twitter, sob a hashtag "#LulaValeALuta.
O presidente boliviano, Evo Morales, que no passado encampou unidades da Petrobras na região de Santa Cruz de la Sierra, durante o governo Lula, também se manifestou pela rede social: "Repudiamos decisão indignante da justiça do Brasil, ameaçada por oligarquias corruptas".
Manuel Zelaya, que governou Honduras, foi deposto, levado para fora do país centro-americano e retornou, recebendo abrigo na embaixada brasileira em Tegulcigalpa, afirmou: "Lula é INOCENTE".
Zelaya é talvez o ex-líder que mais favor deve ao ex-presidente brasileiro. No auge da crise em seu país, quando foi deposto em um golpe militar pelo regime de Roberto Michelleti, foi salvo pelo Brasil, que o recebeu na sede diplomática na capital hondurenha com seus militantes. Foram quatro meses de abrigo, período em que a embaixada ficou sitiada por militares.
A ex-presidente argentina Cristina Kirchner, ela própria envolvida em suspeitas de corrupção, afirmou: "Hoje no Brasil algo ficou definitivamente claro. Lula vai ganhar as próximas eleições presidenciais".