Trump na China
Para quem, como eu, cobriu a eleição americana, exatamente um ano atrás, não deixa de ser surpreendente a mudança de tom de Donald Trump em relação à China. Nesta quarta-feira, ele chegou a Pequim como parte de sua visita à Ásia – já passou por Japão e Coreia do Sul. Em busca de apoio contra o regime norte-coreano, Trump tem feito afagos ao governo chinês, outrora seu grande inimigo na campanha eleitoral.
Em Paqui, Trump visitou em caráter privado a Cidade Proibida. Em uma mensagem postada no Twitter, ele agradeceu ao contraparte chinês, Xi Jinping, por "esta tarde e noite inesquecíveis na Cidade Proibida", retuitando uma postagem da AFP (@AFP) com uma foto dos dois casais presidenciais diante da Cidade Proibida.
Há um ano, quando Trump ainda era candidato à Casa Branca, a China era um de seus vilões preferidos, um país a quem o presidenciável acusou de ter "roubado" milhões de empregos americanos.
Dia de protesto separatista na Catalunha
Na Catalunha, segue a crise. Nesta quarta-feira, os separatistas bloquearam rodovias, avenidas e ferrovias em protesto pela prisão de seus líderes. Apesar do dia de greve geral, houve menos adesão do que o esperado. Centenas de caminhões e carros ficaram presos perto da fronteira francesa, que foi fechada pelos manifestantes. Houve dezenas de bloqueios em estradas e os trens de alta velocidade se viram seriamente afetados pela ocupação das vias nas estações de Barcelona e Girona.
Vice-presidente e a Odebrecht
Aqui, na América Latina, a Procuradoria do Equador anunciou que apresentará denúncias contra o vice-presidente do país, Jorge Glas, em uma investigação criminal sobre o esquema de propinas da Odebrecht. Trata-se do primeiro dia de uma audiência preparatória de julgamento por atos de corrupção praticados pela empreiteira brasileira no Equador.