Rodrigo Lopes
Poucas horas depois dos atentados em Paris, em novembro passado, afirmei que os ataques ao Bataclán e a outros pontos da capital francesa eram um ato desesperado do Estado Islâmico (EI), cada vez mais acovardado por bombardeios dos Estados Unidos e pela perda de território do seu chamado califado. Continuo acreditando que o grupo extremista está acuado, principalmente no Iraque. A ação em Paris, seguida de outras operações maiores ou menores mundo afora – a culminar nos ataques coordenados desta terça-feira –, nos leva, entretanto, a pensar que os jihadistas mudaram seu front de batalha.
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