Companhia de saneamento controladora da Corsan, a Aegea apresentou a uma plateia internacional, durante a COP29, os desafios de garantir qualidade de serviços de água e esgotamento sanitário às populações em diferentes regiões do Brasil, diante das mudanças climáticas. Em Baku, no Azerbaijão, Édison Carlos, presidente do Instituto Aegea, participou do evento do Pacto Global das Nações Unidas - Business & Climate Ambition, no dia 13.
Durante o painel "Trabalho, Justiça e Sustentabilidade: o futuro da economia verde", ele falou sobre justiça climática e a necessidade de se atuar próximo às populações mais vulneráveis. Nas enchentes de maio, no Rio Grande do Sul, a empresa enfrentou um cenário no qual mais de 900 mil residências foram afetadas nos 67 municípios em que opera.
- Contei o esforço que a gente fez para retomar, o mais rapidamente possível, os serviços para essas pessoas, para que não ficassem sem água em nenhum momento, mesmo que fosse distribuída na rua, em grandes caixas d'água, ou em sistemas provisórios, até que nossas operações pudessem ser restabelecidas - afirmou.
Outro trabalho destacado na COP29 foi o esforço diante da estiagem em Manaus, no Amazonas. Édison mostrou como sistemas reservas foram acionados para garantir que a população não sentisse os efeitos da escassez.
A falta ou o excesso de chuva, aprofundados pelas mudanças climáticas, afirma Édison, desafiam a empresa em seu compromisso de levar água a 33 milhões de brasileiros em 766 cidades distribuídas em 15 Estados.
A Aegea integra o projeto Retoma RS, liderado pelo Grupo RBS, ao lado de Be8, Randoncorp e Renner.