Completamos neste dia 31 de outubro três meses da chegada de Braithwaite ao Grêmio, que eu costumo chamar carinhosamente de Braitinho, já que o seu nome tem uma pronúncia pra lá de complicada.
O primeiro dinamarquês da história do Tricolor chegou com alguns olhares desconfiados. Será que um cara tão distante das nossas origens iria desempenhar um bom futebol por aqui? Será que iria se adaptar?
E não é que deu certo?
Braithwaite, pra mim, é a maior afirmação da última janela de transferências do clube. Estreou com dois gols, assumiu a titularidade sem fazer o torcedor sentir falta de Diego Costa, que foi muito importante no início da temporada, e tem sido extremamente decisivo dentro de campo. Quando não marca, ajuda a construir a jogada do gol ou se faz presente preenchendo o ataque e se mostra um grande profissional dentro e fora das quatro linhas.
Além de tudo, ele parece estar muito adaptado ao futebol brasileiro e ao nosso estado. Se mostrou bastante interessado em conhecer a nossa cultura antes mesmo de desembarcar em solo gaúcho, já que seu preparador físico reside em Porto Alegre.
Faz parte da sua rotina interagir e brincar com os torcedores em suas redes sociais e, até então, nunca se escondeu de ir aos microfones mesmo nas derrotas. Algo que eu, particularmente, valorizo muito.
Braithwaite é minha grande aposta para ajudar o Grêmio a se afastar de vez da zona de rebaixamento e fazer o golzinho da vitória sobre o Fluminense nesta sexta (1), no Maracanã.
Que tenha vida longa por aqui!