
Será que estou exagerando classificando o duelo deste sábado (26) entre Grêmio e Atlético-GO como jogo do ano para o Tricolor? Talvez. Mas é um jogo muito importante.
Tudo porque o Grêmio faz uma campanha ruim. Claro que a enchente tem a ver com a pontuação, os muitos dias fora de casa sem saber quando ocorreria a volta atrapalharam. E sem o seu estádio remete, necessariamente, à uma produção de pontos menor. Mas também tem um caminhão de erros, quer seja na formação do grupo ou nas escalações do treinador, que precisam ser avaliados.
Só que neste sábado não é hora desta discussão. Gostei muito quando a direção do Grêmio começou a dar a este jogo o papel de decisivo. Comprou ingressos da Arena Porto-Alegrense e deu muitos de graça para os sócios-torcedores. Não importa o prejuízo. Ele será imensamente menor do que ter que encarar uma derrota contra o lanterna e as dificuldades que estarão se apresentando ao clube nesta reta final de Brasileirão.
A Arena estará lotada, os jogadores se darão conta da imensa responsabilidade que têm nesta partida. É um jogo com um tom altamente decisivo.
Escalação
Gosto da possibilidade de ver Edenilson e Monsalve começando o jogo. Não tendo Dodi, o treinador poderia pensar em Pepê, só que este jogador não consegue marcar. Edenilson faz isso com muito mais eficiência, e ainda pode chegar perto do gol adversário. Monsalve é muito mais competitivo do que Cristaldo. E sabe atacar.
E o Grêmio precisa ir pra cima do adversário, mas precisa marcar muito as possibilidades de contra-ataque. Não pode ter em campo jogadores que ficam olhando o jogo e só chegam em ação quando a bola está com eles. Será um duelo que requer muita luta.