Foram 30 minutos de bom futebol do Inter. Algumas boas oportunidades, mas sem aproveitamento. Os gols não foram feitos e o bom futebol foi desaparecendo. O Athletico Paranaense conseguiu respirar em campo, e o primeiro tempo terminou com o Colorado jogando menos. Mas o pior estava por vir.
O Inter inexistiu no segundo tempo. O primeiro, e talvez único, chute do ataque só aconteceu aos 40 minutos, com o lateral Thauan Lara.
O Furacão abriu o placar com amplo domínio de bola, sem sair do ataque por três minutos. Nenhum jogador colorado tirava a bola dali, até que Christian bateu em curva, marcando um belo gol. O segundo ainda foi pior. Um chute longo e o veterano Willian Bigode fica na frene do goleiro colorado. Na saída de Keiller, o encobriu com muita categoria.
E ainda tivemos dois milagres do goleiro colorado, que evitou que Vitor Roque marcasse em duas oportunidades. Dá para dizer que saiu barato.
Sobra preocupação dos torcedores com o futuro. Jogando quarta e domingo, com jogadores extenuados, o mês de maio traz enormes desafios para o Inter. No sábado, já tem o Atlético-MG. Depois, Gre-Nal. E ainda tem viagem para a Venezuela e os desgastes naturais. Além da Copa do Brasil.
O 10 do Inter
Alan Patrick voltou a jogar uma partida inteira. Mas não tem conseguido ser o grande armador do Inter. Faz falta para o time, muita falta.
O Colorado repete suas escalações ao invés de lhe dar uma folga. Será que viaja para Belo Horizonte? Não seria melhor descansar, recuperar suas forças? Esta é uma questão aberta entre os torcedores.
Sábado, contra o Galo, é jogo complicadíssimo. Mais uma vez.