Porto Alegre verá, neste domingo, um dos maiores jogos do futebol brasileiro, ironicamente pela Série B. Imagine o leitor que Grêmio e Cruzeiro, só de Copa do Brasil, somam 11 títulos. São os chamados "reis de copas ".
Todos os ingressos estão vendidos certamente pela grandeza do jogo, já que do ponto de vista de retorno à Série A, os dois já estão lá. No Grêmio, o treinador Roger, segundo informações dos repórteres que cobrem o setor, terá outra vez Campaz. Quem deve sair para que Bitello volte ao time é Lucas Leiva, um jogador que ainda não conseguiu uma situação física favorável.
Roger dá mais importância a parte tática para explicar Campaz. Só que este jogador não consegue entregar nada. Ele não marca, ele não lança, ele não chuta, ele não faz gols, ele não é um armador. Mesmo diante de tanta falta de qualidade, ou para não ser cruel, com falta de valências que justifiquem sua escalação, o treinador vem com esta insistência.
Com perdão daqueles que valorizam o "tatiquês", antes de qualquer ideia vem a qualidade do jogador. Sem qualidade não se faz time. Se conseguir armar uma equipe que jogue taticamente com os melhores jogadores do grupo, tanto melhor. Mas cabe ao treinador colocar em campo aqueles que são melhores.