Douglas Costa acertou sua revisão de contrato, receberá valores atrasados, viverá sua vida, trabalhará em outro lugar e nos deixa uma lição importante: contratar jogadores veteranos e milionários, retornando de continentes que são capazes de pagar fortunas, significa dizer que eles estão mesmo em final de carreira.
Este jogador também está nos ensinando que profissionais jogam pela sua profissão e não por amor ao clube. Douglas Costa se disse gremista, apaixonado pelo Grêmio, mas só recebeu uma bela grana. Não jogou, às vezes por não poder, outras por não querer.
Fazer contrato com veteranos milionários é, quase sempre, rasgar dinheiro. Mas não pense que é pouco. É muito dinheiro, e eles dizem que estão sendo bonzinhos com o clube, pois estão ganhando muito menos.
Se ainda tivessem boas condições atléticas ficariam por lá, ganhando quatro vezes mais. Não tem café grátis. Essas lições precisam ser aprendidas por todos nós. Vale para dirigente, para torcedor e para nós da imprensa.
Há outras formas menos caras, e até mais garantidas, de fazer um time competente. O Grêmio conseguiu escapar desta, mas foi uma aventura que beira a irresponsabilidade de todos nós. Exigimos contratações bombásticas, cobramos dos dirigentes e eles acabam se entregando.