Série B é outro jogo, é o que ouço dizer. Mas não concordo. É futebol. Tem algumas características próprias — uma delas, e talvez a principal, é jogar em gramados e estádios de qualidade muito inferior.
Aí não cabe colocar a bola no chão, buscar triangulações, porque elas ficam inviabilizadas pela qualidade dos gramados. Ter bons cabeceadores é sempre uma boa solução.
O Grêmio tem este jogador. É Diego Souza, talvez o maior cabeceador do futebol brasileiro neste momento. O que está faltando a este jogador é mobilidade. Ele precisa perder peso, quem sabe uma temporada em um spa, um cuidado especial com o peso para que a mobilidade retorne.
Tenho certeza de que Diego Souza será fundamental na principal competição do ano para o Grêmio. Só o que me preocupa é que o time precisa ter jogadores que coloquem a bola pra ele. Rafinha, se ficar, consegue isso. Diogo Barbosa também. Mas Cortez, que pode continuar, não consegue acertar cruzamentos.
A bola precisa chegar a Diego em condições de cabecear. Aí, ele é letal. Será um dos principais jogadores do Grêmio dentro destas características de jogo da Série B.