Todos reclamam, todos dizem que a arbitragem brasileira é muito ruim. Leonardo Gaciba perdeu seu emprego. Entrou Alício Pena Júnior, e as discussões, reclamações, afirmações de que a arbitragem não presta continuam na mesma — ou ainda em maior intensidade.
Os momentos decisivos do campeonato são sempre assim. E, como nada acontece, um mar de leviandades é colocado em cima dos apitadores.
O Grêmio reclamou muito, por Dênis Abrahão e Romildo Bolzan, porque o Bahia reclamou antes — contra o Flamengo — e, no jogo contra o Cuiabá, diz-se que levou alguma vantagem.
Com medo de que a arbitragem possa ser sensibilizada pelas reclamações do time baiano, o Grêmio também faz sua gritaria. Se faz de vítima, mesmo que tenha razão em alguns lances, para equilibrar a pressão em cima do árbitro. Nada novo.
Tudo se repete, e ganha o melhor sempre. Os piores são rebaixados. O Grêmio que trate de ganhar três jogos nos quatro que ainda vai jogar.
Habitante na zona
São 34 rodadas do Brasileirão, e o Grêmio nunca saiu da zona de rebaixamento. Esta é uma das piores campanhas da história do campeonato de pontos corridos. A maioria dos times que chega ao rebaixamento oscila entre as últimas colocações, mas dá algumas chegadas nas posições logo adiante.
O Grêmio teve oito oportunidades, bastando só ganhar um jogo, e não saiu dali. E mais: o Grêmio, na maior parte das vezes, esteve na penúltima colocação. Só foi melhor do que a Chapecoense.
O torcedor me pergunta o que aconteceu. Muitas coisas que precisam ser revistas pelos dirigentes com qualquer resultado nos próximos jogos. O torcedor gremista não merece esta aflição.