Campaz custou R$ 21 milhões. Uma fortuna para os termos econômicos do futebol brasileiro — o maior pagamento feito pelo clube com um jogador.
Só que Luiz Felipe Scolari não gosta dele. Nos bastidores, ouvi dizer que é porque ele não marca — o que, para o treinador do Grêmio, é condição fundamental para jogar.
Se o treinador não tem interesse na sua utilização, e se as direções dos clubes não conseguem opinar junto aos treinadores que se colocam no clube com poderes divinos, o Grêmio poderia tentar devolver este jogador, mesmo que perca algum dinheiro.
A minha ideia é recuperar cerca de R$ 15 milhões, perder R$ 6 milhões, mas não perder o valor total pago por este jogador. O que se sabe é que o presidente do Tolima gosta muito do jogador, e o receberia ele de volta — lá, ele é escalado e tem chance de jogar. Ainda ganharia um bom dinheiro.
O que não dá é ficar com o jogador que representa o maior investimento da história do clube sem colocá-lo em campo. Está se formalizando mais um mico neste ano dramático do Grêmio.
É uma sugestão que pode parecer estúpida para muitos, mas, se eu negociasse pelo Grêmio, proporia este negócio. Ou trocaria o treinador.