Era preciso ganhar. Os tombos recentes levados pelo Inter, a queda de Miguel Ángel Ramírez e sua comissão técnica, a desesperança da torcida.
Tudo ia bem no jogo contra o Bahia. Gol de Edenilson no primeiro tempo e controle do jogo, sem riscos. Só que, aos seis minutos da segunda etapa, Lucas Ribeiro deu uma cotovelada no jogador Rossi e foi expulso.
Era preciso ser mais do que um time, ser um batalhão espartano. Era preciso correr, ser heroico, ser bravo. Este foi o Inter do segundo tempo, que não deu nenhuma chance de gol ao Bahia.
Veio a vitória, veio o desafogo de uma situação angustiante de fracassos repetidos.
O torcedor colorado dorme mais tranquilo, aliviado, e terá uma segunda-feira melhor. No futebol é como na vida: diante das dificuldades, por vezes é preciso ser herói.