
O que mais chamou atenção de todos no último Gre-Nal, o 430, na Arena, sábado (2), e já tinha sido assim nos jogos anteriores, foi a baixa velocidade do time do Inter para tirar a bola da defesa e levá-la ao ataque. É um novo jeito de jogar. Os atletas colorados estão tentando se acostumar.
No clássico, foram marcados em cima pelos jogadores gremistas, o que aumentou o grau de dificuldade. Rodrigo Dourado se posiciona entre os zagueiros e eles trocam passes.
Se não aparecer ninguém, a bola de segurança se dá com o passe para o goleiro Marcelo Lomba. Eventualmente, isto é importante. Mas quando se repete diversas vezes, aí o time perde tempo e nada realiza.
Penso que a tarefa de buscar o jogo caiba a Edenilson e Praxedes. Neste modelo, os ponteiros precisam ficar adiantados e abertos. Não serão eles que produzirão esta transição. Ou virá um volante para ser o primeiro homem que faça lançamentos compridos e certeiros.
Miguel Ángel Ramírez tem 10 dias para treinar estes movimentos que estão atrasando o time. É a necessidade principal do momento.