Este Grêmio espartano, lutador, farroupilha, que segurou o São Paulo no Morumbi, tem a cultura exemplar de jogar Copa do Brasil. Foi campeão da primeira edição do torneio, em 1989, sobre o Sport, com Cláudio Duarte treinador e Paulo Odone presidente. Descobriram o atalho para a Copa Libertadores. Virou cultura, impregnada nos corredores do Velho Casarão, o Estádio Olímpico, e se mudou para a Arena.
O tricolor gaúcho sabe ganhar esta competição. Foram cinco títulos e chega pela nona vez na final. Isto é história, isto é competência, é cultura.
Renato fez o que era preciso fazer. Colocou Lucas Silva, que foi o grande paredão, o grande fiador do sistema defensivo que impediu o São Paulo de fazer os gols que necessitava.
Aliás, nem lembro de chance de gol evidente do time paulista. Bem arrumado defensivamente veio o empate, a classificação, a chegada na final. E Palmeiras, pode esperar até a tua hora chegar. Grande Grêmio, 30 de dezembro histórico neste ano complicado de 2020. Mas o time do Renato chegou lá.