Os dirigentes do Inter reconhecem a boa posição de liderança do Brasileirão e as classificações nas oitavas de final da Copa do Brasil e na Libertadores. As divergências principais estão nas contratações que foram feitas por indicação de Eduardo Coudet, com resultado pífio.
Foi ele que indicou Musto, Leandro Fernández e Abel Hernández. Ao mesmo tempo, a direção colorada, por convicção própria, trouxe Maurício e Yuri Alberto para o Beira-Rio. Neste caso, o treinador Eduardo Coudet não mostrou simpatia e ainda fez a declaração de que não seriam jogadores prontos para utilização imediata.
Esta má vontade de Coudet irritou os dirigentes colorados, que entendem terem entregue ao grupo dois jogadores de qualidade, dois jogadores de seleção brasileira de base. Ao mesmo tempo, Coudet pedia um zagueiro de 33 anos do Racing e não foi atendido.
Os dirigentes não entendiam porque ele pedia um zagueiro e não utilizava Rodrigo Moledo, jogador que tem alto prestígio entre os dirigentes, mas que o treinador teimava em não aproveitar. Coudet ficou desgostoso com a negativa de contratação do defensor que pediu.
Tudo isso, somado às declarações de "grupo curto", levou a um ambiente ruim, a ponto de Rodrigo Caetano declarar, publicamente, sua contrariedade com o que disse o treinador em suas entrevistas.
O convite do Celta de Vigo foi determinante para terminar o relacionamento do clube com o treinador. Apesar das boas colocações do time, existia um forte descontentamento com as atitudes do treinador em algumas questões.