Eduardo Coudet ganha uma rara semana inteira para treinar o time do Inter. Depois não deve ter mais tanto tempo e os treinamentos deverão acontecer nos próprios jogos, como se eles fossem duros coletivos.
A primeira vantagem é que recoloca os músculos de seus jogadores no lugar. Esta história de jogar duas vezes por semana, mais viagens, acaba tirando a capacidade física de muitos jogadores.
Coudet tem dois desafios pela frente: Botafogo, no Rio de Janeiro, e Palmeiras, em São Paulo. Nestes jogos nós poderemos ver com mais detalhes se o time colorado nas mãos do treinador argentino tem bala mesmo para disputar o Brasileirão que lidera na quinta rodada.
São os próximos desafios. Tomara que o treinador colorado aproveite esta semana para deixar o time ainda melhor.
Posse de bola
Se existe uma coisa inútil em futebol é a posse de bola. Parece que o conceito entrou na cabeça dos comentaristas como se fosse a coisa mais importante de um jogo.
Vou pegar dois exemplo para justificar: no Gre-Nal do returno do Gauchão, o Inter teve 65% de posse de bola. Levou 2 a 0, e só não foram quatro ou cinco porque os jogadores do Grêmio erraram muito e Marcelo Lomba fez defesas fantásticas.
O outro exemplo foi o Atlético Mineiro, do festejado Jorge Sampaoli, no jogo de sábado (22), contra o Inter, no Beira-Rio. Teve 70% de posse de bola no segundo tempo e só deu um chute a gol, com Zé Gabriel tirando de dentro do gol. Nada mais. O que se faz com isto?
Agressividade, efetividade, chances de marcar gols são muito mais importantes do que esta posse de bola inoperante.