Gostei da ideia do trenador Eduardo Coudet de botar time reserva para enfrentar o Esportivo. Ele dá um certo descanso aos titulares que, na quarta feira passada, enfrentaram o Gre-Nal. Mais do que isto tem a chance de avaliar jogadores que precisarão ser utilizados na maratona que terá até fevereiro de 2021, com jogos seguidos e muitas viagens continentais.
Vai ser overdose e ele precisa saber com quem pode contar. Nada melhor do que fazer isto nos jogos do Gauchão, que podem servir para avaliações dos jogadores subidos da base e para recuperação do ritmo de jogo dos atletas que ficaram quatro meses e meio parados.
O que eu não entendi é porque Peglow só entrou nos últimos 20 minutos. Ele é tido como craque dentro do Beira Rio e seu avanço como atleta pode significar um reforço de luxo muito em breve. Com Praxedes foi ainda pior. Depois de ter participado com atuação bem aceitável no segundo tempo contra o Grêmio, ele foi colocado no time aos 44 minutos, ou seja, teve seis minutos em campo, e até acho que não conseguiu, por falta de tempo, tocar na bola.
Importante lembrar que Praxedes foi um dos grandes destaques na conquista da Copa São Paulo. Não tenho resposta para estas duas situações. Espero que numa breve entrevista coletiva o treinador colorado explique e traga suas razões. O que a experiência me diz é que estes jogadores que são cuidados na base, corrigidos nos seus defeitos, resultam em alto percentual de aumento técnico do time e, logo após, importantes reforços financeiros.