Quando Luciano Hocsman recebeu a presidência da Federação Gaúcha de Futebol (FGF)de Francisco Novelletto, que se tornou vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ele não imaginou passar pelo o que está passando. Faz quatro meses que ele luta para botar de pé o Gauchão, recebendo enfrentamentos de toda ordem.
Com paciência, ele vai resolvendo, um a um, os problemas, os obstáculos, as dificuldades que aparecem pelo caminho. Certamente ainda encontrará novas contrariedades.
Deve ter perdido muitas horas de sono, deve estar enfarado de tantas reuniões, deve estar se alimentando mal, mas, ainda assim, está fazendo o possível para colocar o Gauchão em campo. Luciano Hocsman merece todo o meu respeito pela sua competência, pela elegância, pela forma dedicada com que tem levado sua gestão no meio deste incêndio.
Opiniões
Muita gente não quer a volta do futebol. Eu consigo entender as pessoas que assim se colocam, já que estamos vivendo um momento sanitário muito complicado no estado do Rio Grande do Sul. Como eu não vejo nenhum prejuízo, como sei que o futebol não tem nada a ver com a crise que passamos, como sei que não restará nenhuma consequência de saúde dos jogos de futebol, torço para a sua volta.
E é importante lembrar que quem quer a volta do futebol não quer matar ninguém, muito menos desrespeitar os enfermos. O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan, diz que passa uma mensagem ruim, mas é a sua prefeitura que coloca drive-in ao lado do Beira-Rio.
Nos shows, chegam cerca de mil pessoas. Claro, todas muito bem cuidadas. Espero que isso continue acontecendo para o bem de todos nós, que estamos estressados. Desejo também que isso continue para os artistas, que encontraram uma forma importante de sobrevivência em meio à pandemia.