Luiz Felipe Scolari é um dos maiores treinadores da história do futebol brasileiro. Poucos conseguiram somar títulos tão importantes como ele. Teve sua forma de trabalhar, priorizando futebol competitivo, mas não abrindo mão do talento dos jogadores.
Quando ganhou a Copa do Mundo em 2002, trabalhou muito na recuperação de Ronaldo Fenômeno e Rivaldo. Fez um time competitivo e com muito talento.
Já em 2014, foi muito mal. Não teve nenhum jogo que se possa dizer que a Seleção tenha jogado bem. Verdade que ele não tinha mais tantos talentos, mas não precisava fazer os fiascos que foram feitos.
Contra a Alemanha, sem poder contar com Neymar, entrou com um time recheado de atacantes, imaginando que iria para cima dos alemães. Chegou a classificar Bernard com "alegria nas pernas", uma definição que está longe do bom senso no futebol. Foi o maior fiasco de uma Seleção em Copa do Mundo. Levou 7 a 1 da Alemanha e, três dias depois, 3 a 0 da Holanda. Ou seja, em três dias, a Seleção Brasileira levou 10 a 1.
Mesmo com toda sua capacidade, mesmo com toda sua experiência e os grandes títulos que já tinha ganho, neste dia, Felipão achou que ele resolvia. Se quebrou.