Não é de hoje que o Grêmio consegue muito dinheiro com a venda de jogadores. A forma como o clube trata as categorias de base e o time de transição determina o aparecimento de atletas com muita qualidade. O mercado se debruça na Arena e joga um bom dinheiro nas contas do Tricolor. Foi assim com Walace, Pedro Rocha, Jaílson, Artur e outros menos importantes.
Estas vendas determinaram superávits financeiros importantes e repetidos. Agora, com a pandemia, o cenário mudou. Muitas receitas sumiram, vender jogadores jogadores tornou-se tarefa ainda mais importante. E o Grêmio tem muitos para vender. Pelo menos quatro, para começar.
Mateus Henrique e Jean Pyerre são os meio-campistas que estão prontos para serem vendidos. No ataque, tem Everton e Pepê. Romildo Bolzan fala, com toda franqueza, da necessidade de realização destes negócios. O Napoli-ITA beliscou a contratação de Everton, mas parece que caiu fora. Mateus Henrique tem sido lembrado na Inglaterra.
Estes jogadores poderiam, se vendidos, colocar cerca de R$ 80 milhões a R$ 100 milhões na conta gremista. Uma quantidade de dinheiro que salva o ano. A Fifa acabou de divulgar as janelas dos clubes e, na Europa, cada país tem data diferente. Neste caso, resta aguardar. Vender um jogador neste momento não é diminuir o time, é transpor este ano de pandemia e chegar em 2021 com saúde financeira.