Até aqui, o Inter alcançou todos seus objetivos. Tem ótimo aproveitamento, mesmo alterando de forma radical o esquema de jogo, com as novas propostas táticas seu técnico. Foi primeiro colocado do grupo no Gauchão, trazendo a partida da semifinal para o Beira-Rio contra o Grêmio, e passou pela primeira fase de mata-mata da Libertadores. Agora vai enfrenta o Tolima.
Quero, pretensiosamente, colocar o que deu certo e o que não está funcionando na revolução tática do técnico colorado:
Deu certo
- Víctor Cuesta joga muito como stopper. Ele sabe sair jogando e vive, com esta nova forma de atuar, um momento pessoal maravilhoso.
- Adiantado, Edenilson tem se saído muito bem chegando à área adversária. A posse de bola do time aumentou bastante.
- Boschilia parece ser o principal candidato à titularidade no lugar de Patrick .
- A agressividade do time melhorou, ainda que não tenha sido testada contra grandes adversários, como ocorrerá no Gre-Nal.
O que precisa melhorar
- Moledo não sabe sair jogando.
- Os laterais são fortes e velozes, mas tecnicamente limitados, o que traz prejuízo para a jogada ofensiva e seu acabamento.
- Rodrigo Lindoso não fica à vontade jogando fora de sua posição, a de primeiro volante.
- O meio-campo precisa de mudanças pessoais, e Boschilia parece ter conquistado a posição.
- D'Alessandro e Guerrero precisam jogar mais. Dois grandes jogadores que ainda não engrenaram.
Ainda é muito cedo para ter conceitos definitivos. A verdade é que Eduardo Coudet chegou ao Inter com um esquema definido e não se afasta dele. Um jogador que poderá dar mais qualidade ao setor defensivo é Bruno Fuchs, mas tirar Moledo é um risco. Ele é muito bom defensor, só que não joga tanto na nova função.
O Gre-Nal será um grande teste para o time colorado e se poderá se ver melhor ainda defeitos e virtudes na nova formação e na revolução tática do time colorado.