A Fifa cuida muito bem de seus patrocinadores. E faz patrulha constante com o que chama de "marketing de emboscada ", ou seja, espertalhões que, sem pagar a publicidade devida, colocam suas marcas aproveitando os acontecimentos esportivos promovidos pela entidade. Já tivemos as cuecas do Neymar, por exemplo, que baixou o calção para que surgisse a sua marca.
O que chamou a atenção na presença de Marta no jogo contra a Itália, além do seu grande carisma pessoal de seis vezes melhor do mundo e goleadora máxima em Mundiais, era seu batom, de cor forte, que se via de longe. Não havia marca escrita, ou seja, não existindo irregularidade.
O que se viu é uma mulher externando a sua vaidade. Um batom, nada demais. Na entrevista de pós-jogo, uma repórter perguntou qual batom ela usava e atleta respondeu: Avon.
Ela não saiu declarando para levar vantagem. Foi perguntada e respondeu. Neste caso, não vejo o chamado "marketing de emboscada". Toda mulher escolhe suas marcas para seu uso pessoal. Marta só respondeu à indagação da repórter. Não creio que seja penalizada, de alguma forma, pela Fifa.
O que eu sei é que Marta, nossa rainha do futebol, deve ser reconhecida por todos os recordes que atinge.