Fui surpreendido pelos jornalistas da Revista Amanhã com o resultado do Top of Mind deste ano. Para quem não sabe, é uma pesquisa de lembrança de marcas que ouve a população do Rio Grande do Sul. Não foi surpresa saber que, pelo 12° ano consecutivo, sou o narrador mais lembrado do Estado. Afinal, trabalho na rádio que é a líder de audiência há mais de 50 meses e que tem 80% da sintonia nas jornadas esportivas.
Eu apresento o Sala de Redação, sou narrador, faço comentário pela manhã no Gaúcha Atualidade junto de Daniel Scola, Rosane de Oliveira e Carolina Bahia, além de ter esta coluna em Zero Hora e escrever para GaúchaZH. É muita visibilidade com ouvintes, leitores e internautas. O que me deixou admirado foi ter sido o mais lembrado também como comunicador top pelos internautas.
O mais lembrado do rádio gaúcho. Que orgulho, que alegria, para quem nasceu no bairro da Glória, ajudou a mãe a levar as trouxas de roupas lavadas para os clientes, puxou carroça vendendo verduras e viveu uma infância pobre em Porto Alegre. Tenho orgulho da minha trajetória.
Hoje sou marido, pai e avô. Trabalhei em 11 Copas do Mundo, lotei sete passaportes de carimbos. Estive nos cinco continentes empunhando o sagrado microfone da Rádio Gaúcha e transmitindo os grandes acontecimentos do futebol. Não tenho nada a me queixar, pelo contrário, só tenho a agradecer. A Deus, aos meus familiares, à minha empresa, que me dá suporte há 46 anos, aos meus colegas de trabalho, aos meus ouvintes e até aos que não gostam do que eu faço, porque com suas críticas, me ajudam a melhorar. Tenho mais do que fiz por merecer.