Até o momento, mesmo sem conseguir ver todos os jogos, posso afirmar que ninguém está jogando tanto quanto o Nico López nesta edição da Libertadores.
Mesmo sem marcar, o uruguaio do Inter foi um dos melhores da estreia colorada na competição, diante do Palestino, no Chile. Fez boas triangulações com Patrick e Iago e foi o desafogo permanente no ataque. De seus pés, saíram as melhores e mais perigosas jogadas até Rafael Sobis abrir o placar marcando de falta.
Na segunda rodada, contra o Alianza Lima, no Beira-Rio, o atacante fez uma atuação memorável. Aos 18 minutos do primeiro tempo, já havia marcado os dois gols da vitória.
Depois, no grande duelo da chave contra o River Plate, novamente voltou a balançar as redes. Desta vez, com uma bela canelada. Quando a fase é boa, a bola pode desviar em qualquer parte do corpo que entra.
Na terça (9), Guerrero pode até ter sido o grande nome do jogo, mas Nico, mesmo sem marcar, fez uma atuação de luxo. Apareceu bem pela direita, apareceu bem pela esquerda e deu as três assistências para os três gols da vitória.
Quando o time está mal, Nico é a válvula de escape do time. Quando o time está bem, Nico se destaca mais ainda.