Os netinhos do vovô Romildo, ou os sobrinhos do titio Renato, nos mostram que a magia da arte pode invadir, sem pedir licença, um campo de futebol. O primeiro gol do Grêmio contra o São José tem o passe certeiro de André, que precisava deste jogo para se reabilitar diante da torcida, tem o corta-luz de Jean Pyerre e uma conclusão certeira de Montoya.
Mas a arte queria se mostrar mais. Veio o segundo gol. Nele, surge mais uma vez André, com um toque de calcanhar genial. O prosseguimento é a entrada de Pepê e sua cavadinha, encobrindo o goleiro Fábio.
Um jogo de gols maravilhosos. Um jogo para reiterar que futebol se faz com preparo físico, com velocidade, com virilidade e, se além disso tiver a companhia da arte, dos lances criativos, de genialidade, fica tudo mais bonito.
Quando vi aquele jogador miudinho entrando em campo, não levei fé. Mas logo que a bola chegou a ele, aquele pezinho esquerdo a dominando com alta categoria, os toques curtos, os movimentos envolventes entre seus adversários, fiquei sobressaltado. Não o conhecia e logo me admirei.
Um jogador que vai fazer carreira no futebol. Renato exaltou sua personalidade. Eu exalto sua alta técnica. Darlan jogou como se fosse um veterano, completo nas suas atividades, chamando atenção de todos. Mais uma grande produção das categorias de base do Grêmio. Ele era banco na base. O técnico o colocou num treinamento e, imediatamente, pediu ele. Renato conhece.