A história se repete. Um clube entra em atrito com uma entidade — pode ser Federação, CBF ou Conmebol — e não aparece nenhum outro para prestar solidariedade. É assim que os comandantes do futebol na América Latina conseguem se perpetuar no poder, mandando em tudo, agindo como querem e fazendo tudo de acordo com seus interesses.
São unidos como uma rocha. Formam uma grande família em busca de seus interesses. Ou você se lembra de alguma crise entre dirigentes? Chico Novelletto tentou fazer oposição à CBF e não conseguiu nem os votos da dupla Gre-Nal.
Hoje, o presidente da FGF ocupa um dos cargos de vice da CBF. Ou seja, juntou-se ao poder para chegar lá. A união que não existe entre os clubes é verdadeira entre os dirigentes.
O Grêmio encarou a Conmebol em busca de justiça e não teve o apoio de nenhum clube. Ali na frente, outros terão as mesmas dificuldades.