As relações pessoais e profissionais nos clubes de futebol têm muitas variáveis. Neste espaço quero colocar três casos de amor. Rogério Zimmermann nasceu para o Brasil-Pel e vice-versa. Ninguém conseguiu tanto no Xavante quanto ele. Seus desequilíbrios emocionais à beira do gramado implicam, necessariamente, no sucesso.
Claro que viveu alguns momentos de dificuldade, mas é nas mãos dele que o clube saiu da segunda para a primeira divisão do futebol gaúcho e, mais tarde, para a Série B. Estava despencando para o rebaixamento quando Rogério voltou para salvar.
Outro caso de pura paixão próximo a nós: Leandro Damião e Inter. Ele e o clube parecem a mesma coisa. Ele marcou gol em final de Libertadores e foi decisivo para o Inter sair do constrangimento da Série B. Ele tem sido, apesar de suas dores na coluna, o grande atacante colorado.
O terceiro caso é entre Renato Portaluppi e o Grêmio. Ainda como jogador, foi decisivo na primeira Libertadores e marcou dois gols no Mundial de Clubes, levando o Grêmio a ser campeão do mundo. Como treinador, tirou o clube do longo inverno de 15 anos para ganhar quatro títulos e devolver a grandeza que os gremistas sabem que o clube tem.
São três casos de de forte amor. Espero que todos renovem seus contratos para 2019 e que a vida continue, entre beijos e abraços com clubes e profissionais. O futebol gaúcho merece.