Em duas oportunidades, o Inter encontrou imensas dificuldades para vencer adversários retrancados no Beira-Rio. A primeira se deu contra o Ceará. Lisca recuou sua equipe e o gol da vitória só saiu aos 31 minutos do segundo tempo com William Pottker. A mesma história se repetiu contra o Paraná, no último domingo (19), quando Camilo marcou no último lance.
Foram poucas oportunidades de gol, em virtude das duas linhas de cinco defensores armadas pelo adversário e que anulam as jogadas ofensivas. Com três atacantes escalados por Odair Hellmann, faltou alguém para lançar a bola em boas condições para os atacantes. Faltou o armador. Odair tem três para escolher: D'Alessandro, Camilo e Juan Alano.
Certamente ainda terão outros times que virão fechados a Porto Alegre. É bom o treinador perceber que a função do criador das jogadas precisa ser preenchida, sob pena de acabar deixando escapar pontos para adversários mais fracos.
Jogando como visitante, onde os adversários são mais agressivos e o contra-ataque é a principal arma, os espaços aparecem e os atacantes conseguem vantagem. Em casa, o que se viu foi um desespero para furar os bloqueios.