– Aquele lugar ficou segregado, parece um apartheid – reconhece o secretário municipal da Cultura, Luciano Alabarse, ao falar sobre o Complexo Cultural do Porto Seco, que há 16 anos recebe o Carnaval de Porto Alegre.
Na sexta e no sábado, 24 escolas de samba dos grupos ouro, prata e bronze vão desfilar no sambódromo. A coluna defendeu nesta terça-feira (3) que elas retornassem ao centro de Porto Alegre – de onde foram expulsas, em 2003, após um movimento mesquinho e discriminatório contra a cultura popular.
Apartheid cultural
“Adoraria uma experiência no Centro outra vez”, diz Alabarse sobre desfile das escolas de samba
Secretário da Cultura de Porto Alegre concorda que, no Porto Seco, o Carnaval ficou mais distante da população
Paulo Germano
Enviar email