Ó, temos um prazo: a prefeitura prevê o início das obras para este semestre.
Debatida desde 2015, a promessa de revitalizar o quadrilátero principal do Centro Histórico, além de restaurar a via mais emblemática da cidade – a Rua da Praia –, avança no governo Marchezan. Técnicos do município avaliam se há necessidade de pedir, nos próximos dias, alguma alteração nos dois projetos executivos, que finalmente estão prontos.
Esses projetos, entregues em janeiro pela empresa que venceu as licitações, detalham ponto a ponto como serão as duas obras. Uma delas vai abranger todo o calçadão da Rua da Praia – um trecho de 300 metros entre a General Câmara e a Marechal Floriano – e também uma quadra da Rua Uruguai, entre a Rua da Praia e a José Montaury.
Aquela área, hoje um celeiro de degradação e desleixo, terá nova iluminação, câmeras de vigilância, pavimento recuperado, bancos, acessibilidade e toda uma renovação paisagística.
– Vamos tornar o ambiente mais agradável e seguro para devolver ao Centro o charme que ele já teve. É assim que atrairemos frequentadores, turistas e um comércio variado – diz o secretário municipal de Infraestrutura, Marcelo Gazen.
A segunda obra, no chamado quadrilátero central, prevê a revitalização de 30 mil metros quadrados: são quarteirões formados pelas ruas General Vitorino, Otávio Rocha, Voluntários da Pátria, Marechal Floriano, Vigário José Inácio e Dr. Flores. Entra também o trecho da Avenida Borges de Medeiros entre a Salgado Filho e a Praça Montevidéu.
Nesse perímetro também haverá câmeras de vigilância e iluminação privilegiada. A diferença é que as calçadas serão alargadas e reformadas, com instalação de bancos e qualificação até da drenagem. Segundo o secretário Gazen, antes da metade do ano devem sair os editais para contratar as empreiteiras que vão executar as duas obras.
– Os trabalhos começam logo depois – garante ele.
Com orçamento estimado em R$ 32,3 milhões, os dois projetos serão pagos com financiamento do Banco de Desenvolvimento da América Latina. Só que o banco exigiu, no contrato, que as obras estivessem prontas até outubro de 2020. O secretário Gazen diz que o governo negocia, sem maiores dificuldades, a prorrogação do prazo.