Antes de deixar Havana, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez aquilo que prometera aos opositores locais e ao pessoal de Miami: reuniu-e com os adversário do regime socialista hoje capitaneado por Raúl Castro.
Obama elogiou a "imensa coragem" dos dissidentes e opositores cubanos, no encontro que ocorreu na Embaixada dos EUA em Havana. Durante o diálogo disse estar certo de que "haverá mudanças" nos direitos humanos em Cuba.
- Algumas destas pessoas pessoas foram detidas, umas no passado e outras bem recentemente - comentou ainda o presidente, mostrando-se ciente de que, às vésperas da sua chegada, no domingo, oposicionistas ligados ao grupo Damas de Branco foram detidos pela polícia após confronto com governistas.
A presidente da Damas de Branco, Berta Soler, foi uma das detidas, logo depois solta. As prisões são chamadas de "express". Ocorrem em muita quantidade, mas sem que o detido fique muito tempo na prisão. Normalmente, são libertados no mesmo dia. No caso de Berta Soler, não só ela teve uma detenção rápida. Ela estava entre os interlocutores de Obama na tarde de hoje.
Outros presentes foram José Daniel Ferrer, líder da União Patriótica de Cuba (Unpacu), e Guillermo Fariñas, vencedor em 2010 do Prêmio Sajarov (homenagem ao defensores dos direitos humanos e das liberdades).