Nílson Souza
Nunca me esqueci nem me esquecerei de um registro que minha saudosa colega Eunice Jacques deixou escrito para celebrar um aniversário do jornal em que trabalhávamos juntos. Naquela ocasião, ela escreveu que gostava de folhear o impresso na manhã seguinte porque sabia que, em algum cantinho de página, teria alguma contribuição sua, fosse uma vírgula acrescentada na revisão de um texto, um título contado com batidas no tabulador do teclado, uma simples legenda de foto ou mesmo uma de suas sempre apreciadas crônicas. Nós, que escrevemos com certa regularidade, desfrutamos desse prazer secreto de identificar nossas próprias impressões digitais nas publicações que entregamos ao público.
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